É inegável que estamos vivendo novos tempos. A tecnologia nos tomou de assalto, e nos envolveu num universo deficitário de informação, comunicação, modernidade e facilidade. O universo de jogos mobile faz parte dessa conta, e agora poderemos esclarecer um pouco do porquê esse crescimento está causando grande impacto na indústria de games.
Quem seria o esperto a dizer, 10 ou 15 anos atrás, que os famosos "joguinhos" se ergueriam nas proporções que temos hoje. Quem olharia para o clássico jogo da "Cobrinha" e imaginaria que na década atual, esse universo que antes poderia passar despercebido na mente de desenvolvedores e criadores de conteúdo interativo digital, hoje se caracteriza como parte atuante de empresas gigantes e com certa influência dentro das mesmas.
A Sega seguiu esse viés de maneia magistral. Após a queda da empresa nas tentativas de lançamento de consoles e até mesmo de games não convencionais, a desenvolvedora se estagnou. A volta por cima se deu através da plataforma mobile, pois a empresa disponibilizou jogos como, Sonic, Altered Beast, Crazy Taxi e outros títulos para dispositivos Android e IOS, através da iniciativa "Sega Forever".
Podemos usar como exemplo também, a Bethesda. Através do universo de Fallout, a empresa buscou uma maior interatividade entre a franquia e os jogadores. Dessa ideia, veio a criação de Fallout Shelter, jogo de estilo "Administração" onde você gere seu próprio Shelter. A game foi tão bem recebido que ganhou uma versão para Xbox ONE e PC.
Outro exemplo a ser usado é a SuperCell, empresa de games mobiles e responsável pelos sucessos Clash of Clans e Clash Royale. A empresa obteve em 2016 um lucro de aproximadamente 909 milhões de euros, significando um crescimento de 8% referente aos números do ano anterior.
Poderia citar outros exemplos como Mario Run da Nintendo, Rayman Adventures da Ubisoft, e até Pokemon GO da Niantic, todos projetos de empresas que veem na plataforma móvel uma nova oportunidade de lucrar e divulgar sua marca.
Talvez todos nós saibamos os motivos que levaram a isso: facilidade, acessibilidade, praticidade, são alguns destes. Mas vamos refletir um pouco mais.
A medida que a evolução tecnológica é implicada aos games, isso acarreta uma série de mudanças significativas aqueles que à aderem, resultando em filtros. Quanto mais avançada a tecnologia, mais caro o produto fica, nos apresentando o filtro financeiro. Existe também o filtro de dependência, como periféricos, televisão, internet, luz elétrica, e qualquer coisa pela qual o console/PC dependa para funcionar. Podemos adicionar outros filtros como de necessidade, usabilidade, e outros particulares, mas chegamos ao ponto em que enfim um individuo ou grupo adquire a tecnologia.
Os mobiles nos pegam na borda do filtro. O individuo/grupo percebe que adquirir certa tecnologia é inviável, mas confere na galeria de aplicativos do seu dispositivo, algo que lhe agrade, que o distrai, que o diverte tato quanto um game de grande porte.
Outra hipótese pode ser algo que sempre bato na tecla (chego até ser chato kkkk): a saturação da indústria. É justo dizer que as desenvolvedoras estão tentando se reinventar a medida do possível, mas ainda é nítido a presença massacrante de remasterizações, sequencias e reciclagens. A plataforma mobile então apresenta novas formas de repassar ao usuário como jogar, novos controles, novas maneiras de se envolver ao gameplay e ao historyteling.
Concluindo, o crescimento na indústria dos mobiles nos faz observar como estamos evoluindo por um lado e talvez regredindo por outro. Considerando ainda que hoje as chances de comprar um celular novo são maiores do que um console de última geração, podemos refletir que nossa geração está procurando mais conforto e praticidade, fora da repetição absurda nas mídias.
A Sega seguiu esse viés de maneia magistral. Após a queda da empresa nas tentativas de lançamento de consoles e até mesmo de games não convencionais, a desenvolvedora se estagnou. A volta por cima se deu através da plataforma mobile, pois a empresa disponibilizou jogos como, Sonic, Altered Beast, Crazy Taxi e outros títulos para dispositivos Android e IOS, através da iniciativa "Sega Forever".
Podemos usar como exemplo também, a Bethesda. Através do universo de Fallout, a empresa buscou uma maior interatividade entre a franquia e os jogadores. Dessa ideia, veio a criação de Fallout Shelter, jogo de estilo "Administração" onde você gere seu próprio Shelter. A game foi tão bem recebido que ganhou uma versão para Xbox ONE e PC.
Outro exemplo a ser usado é a SuperCell, empresa de games mobiles e responsável pelos sucessos Clash of Clans e Clash Royale. A empresa obteve em 2016 um lucro de aproximadamente 909 milhões de euros, significando um crescimento de 8% referente aos números do ano anterior.
Poderia citar outros exemplos como Mario Run da Nintendo, Rayman Adventures da Ubisoft, e até Pokemon GO da Niantic, todos projetos de empresas que veem na plataforma móvel uma nova oportunidade de lucrar e divulgar sua marca.
Talvez todos nós saibamos os motivos que levaram a isso: facilidade, acessibilidade, praticidade, são alguns destes. Mas vamos refletir um pouco mais.
A medida que a evolução tecnológica é implicada aos games, isso acarreta uma série de mudanças significativas aqueles que à aderem, resultando em filtros. Quanto mais avançada a tecnologia, mais caro o produto fica, nos apresentando o filtro financeiro. Existe também o filtro de dependência, como periféricos, televisão, internet, luz elétrica, e qualquer coisa pela qual o console/PC dependa para funcionar. Podemos adicionar outros filtros como de necessidade, usabilidade, e outros particulares, mas chegamos ao ponto em que enfim um individuo ou grupo adquire a tecnologia.
Os mobiles nos pegam na borda do filtro. O individuo/grupo percebe que adquirir certa tecnologia é inviável, mas confere na galeria de aplicativos do seu dispositivo, algo que lhe agrade, que o distrai, que o diverte tato quanto um game de grande porte.
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| O Switch, por exemplo alia a ferramenta de Home Console com Mobile e fez bastante sucesso. |
Outra hipótese pode ser algo que sempre bato na tecla (chego até ser chato kkkk): a saturação da indústria. É justo dizer que as desenvolvedoras estão tentando se reinventar a medida do possível, mas ainda é nítido a presença massacrante de remasterizações, sequencias e reciclagens. A plataforma mobile então apresenta novas formas de repassar ao usuário como jogar, novos controles, novas maneiras de se envolver ao gameplay e ao historyteling.
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| Na E3 2017, dos jogos que você se lembra, quantos eram originais ou inovadores? |
Concluindo, o crescimento na indústria dos mobiles nos faz observar como estamos evoluindo por um lado e talvez regredindo por outro. Considerando ainda que hoje as chances de comprar um celular novo são maiores do que um console de última geração, podemos refletir que nossa geração está procurando mais conforto e praticidade, fora da repetição absurda nas mídias.
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